[Review] Tomb Raider: UnderWorld - Eidos

Turok, Eidos.
Notas: Gamespot (8.7 Jogador, 8.1 Crítico)
Velhas (9.0)

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Existem sequencias de jogos que não duram duas ou três séries. Outras fazem sucesso com o incío e lançam expansões que, como intuitivamente diz, expande as possibilidades da base mas sem alterar o núcleo. Já outros jogos, atravessam verdadeiras barreiras de gráficos e duram até hoje que é o caso da série Tomb Raider, desenvolvida pela Eidos.

O jogo sempre se manteve o mesmo em todas as séries. O jogador controla uma arqueóloga que atende pelo nome de Lara Croft. Sua missão, nas diferentes séries, sempre foi buscar artefatos que possuem poderes místicos mas sempre mantendo o mínimo possível de realidade em termos de ambiente. Não existe lara de poderes astronomicos como explodir o mundo, ou ela se possuir por um espírito que existe nela.... paro, isso é história de RPG. Estamos falando de um jogo em terceira pessoa que tem um grande nome e sobrevive a altos e baixos de sucesso.

Nada é fácil inclusive no caminho do sucesso para os games. Tomb raider 1, 2 e 3 tiveram sucesso imenso. O jogo não é só lançado para computador mas para Xbox 360 e PS. A série teve uma queda muito brusca com o sobrenome Angel of Darkness. Porém, daquele momento em diante ninguém esperava o boom gráfico que o jogo teve.
Na série Legends, o jogo contou com uma história nova e com gráficos animadores demais. Modo de jogo diferente e opções ao jogador que antes pareciam impossíveis. Tempo depois foi lançado o Anniversary que era um remake da primeira versão de Tomb Raider (Olhe as imagens para ver a diferença gráfica). Essa versão, obviamente, cortou um pouco a história que ligaria o Legends ao UnderWorld por ser um remake. Mas o ínicio do UnderWorld já fala por sí só. Vamos à análise do jogo:

Gráficos:
Impressionam quem nunca jogou Legends/Anniversary, mas não é muita coisa diferente para quem já jogou eles. Graficamente falando, o Tomb Raider já achou sei Engine para que sempre seja seguido, ao menos nos próximos bons tempos. Esbanja luminosidade e efeitos de Shadow de uma forma inconfundível. O personagem sofre as alterações do tempo exemplo, caso Lara passe por sujeiras de barro e etc, o personagem fica sujo e se entrar na água após isso ele fica limpo, portanto existe um controle gráfico do personagem-ambiente-fenomeno. As articulações de Lara deixam um pouco a desejar, em certos momentos os movimentos parecem rápidos demais para o curto período de tempo que são executados (Mortais ou golpes) dando um toque positivo por um lado e negativo por outro. Positivo pois passa adrenalina a quem joga, mas perde a realidade da manobra.

O ambiente não há como reclamar. Os lugares que a história poem o jogador são simplesmente fabulosos. Carvernas Tailandesas, submersas, Templos são projetados numa perfeição impressionante. Os monstros também estão de nota 10, lagartos, aranhas, morcegos e outros animais, perderam os olhos brilhantes que possuíam nas versões antigas e ficaram mais reais.

Jogabilidade/Dificuldade:
A dificuldade mudou em relação as outras duas séries. O Legends e Anniversary, nunca apresentaram reais desafios ao jogador em ambientes. Sempre tudo foi muito indicado o que deveria ser feito e os ambientes não eram grande o suficiente para que o jogador pudesse se perder em meio a tantas possbilidades. No UnderWorld isso muda completamente. Existem desafios que o jogador pode demorar horas, se não prestar atenção em todos os fatos possíveis e os lugares são muito grandes o que proporciona a possibilidade do jogador achar que esta indo, mas na verdade está voltando sem achar a saída. Claro que existe um mecanismo que auxilia o jogador no que deve ser feito, o Field Assistence (Menu in-game) apresenta dicas do que pode ser feito e do que deve ser feito.

Desafios de sair correndo de moto antes que o portão feche e etc, unidas com as diferente possibilidades de combate do jogo fazem com que a jogabilidade seja quase perfeita. Lara agora não conta apenas com um arsenal com as armas principais (Uzis, Assault Rifles e pistolas) como também conta com granadas que grudam no oponente e golpes de chute e socos. O que mais chama atenção ainda, é a possibilidade da Lara escapar dos tiros interagindo com o ambiente de modo incrível. Caso um mexicano estiver atirando em você atrás de um bloco, tente pular sobre ele atirando. Verá que a Lara da um mortar sobre o bloco desorientando o inimigo podendo então pregar o dedo no tiro ou então sair de chute no adversário deixando ele caído no chão.

Infelizmente nada é tão perfeito, o jogo deixa a desejar na hora de controlar a camera que é o principal meio de controle. Caso a camera tranque ou Lara faça algum movimento teoricamente errado, resulta no travamento do personagem de ~1s porém tudo volta ao normal depois.

Conclusão:
Jogo extremamente indicado a quem gosta da série, de jogos de aventura ou de quem gosta de passar horas resolvendo desafios impostos. Bastante adrenalina nos combates e concentração nos desafios fazem o jogo exigente.

Screenshots e Vídeos: